"Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim". (Gálatas 2:20)
A humanidade permanece se auto destruindo: eu decido, eu faço, eu determino, eu escolho, eu... eu... eu...
O indivíduo é profundamente tendencioso ao erro. Todos os males provenientes de escolhas erradas (dor, sofrimento, angústia, frustrações) são fruto de um enorme distanciamento de Deus.
Deuteronômio 30:19 / Mateus 10:39 / Mateus 16:25 / Romanos 7:15, 18, 19.
Deus respeita a sua criação
e as escolhas de seus filhos.
Por causa de nossa natureza, do “eu”, não conseguimos viver harmoniosamente com Deus (Romanos 7: 20-25)
O pecado funciona como um mecanismo de denúncia e acusação. A escolha é, foi e sempre será do sujeito, do indivíduo, você, eu. O “eu” é que dá vida ao pecado e o alimenta (Tiago 1:13-18).
Tanto o planejamento como a prática são pecado.
O “eu” é que precisa ser admitido como fonte de todas as mazelas e por isso deve ser enfrentado. O problema não recai sobre o ato em si, e sim, sobre quem está por trás disso tudo. Não é o pecado, o outro, o objeto, a situação, mas o meu modo de lidar, de encarar, conviver, enxergar e desejar. O problema é o ser humano, o “eu”.
Portanto, é preciso que haja a crucificação, a mortificação do “eu” para que Cristo viva em mim, conforme o exemplo de Jesus Cristo. O centro da vida de Jesus Cristo não era Jesus, era seu PAI (João 6:57, 8:34, 14:23)
É crucificado com Cristo aquele que deixou na cruz o seu eu, feito de desejos e vontades.
É crucificado com Cristo aquele que tem alegria em ser habitado pelo Espírito Santo.
É crucificado com Cristo aquele que se deixa conduzir pelas mãos de Jesus para a vitória da santidade.
Cristo vive em mim, se sou cristão em tempo integral, não em tempo parcial, quando estou na igreja ou quando leio a Bíblia.
Cristo viverá verdadeiramente em mim quando Cristo for o centro da minha vida, e não “eu”.
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